Folha de S. Paulo, domingo, 8 de março de 2009
Recife — O cardeal Giovanni Battista Re, presidente da comissão pontifícia para a América Latina do Vaticano, defendeu a excomunhão da mãe da menina de nove anos que abortou gêmeos, após ser estuprada e engravidada pelo padrasto em Alagoinha (230 km de Recife).
“É um caso triste, mas o verdadeiro problema é que os gêmeos concebidos eram pessoas inocentes que tinham o direito à vida e não podiam ter sido eliminados”, afirmou Re ao jornal italiano La Stampa, ontem.
Segundo o cardeal, os ataques à igreja brasileira são injustificáveis. “A excomunhão dos que provocaram o aborto é justa, porque a operação é a supressão de uma vida inocente.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário