segunda-feira, 23 de novembro de 2009

La Infanta Elena y Jaime de Marichalar se divorcian de mutuo acuerdo

El Mundo.es, sábado, 14 de noviembre de 2009

La Infanta Elena y Jaime de Marichalar
se divorcian de mutuo acuerdo.


El 13 de noviembre de 2007 (era martes), hace justo dos años y un día, el portavoz del Palacio de la Zarzuela anunciaba “el cese temporal de la convivencia de los duques de Lugo”. Se ponía fin así a meses de rumores sobre el naufragio de un matrimonio que había durado 12 años. Hoy, los abogados de la Infanta Elena y Jaime de Marichalar tejen los últimos flecos del divorcio.
Pero el divorcio no es la solución final, según advierten los expertos. La Infanta es miembro de una monarquía católica, apostólica y romana, y contrajo matrimonio por la Iglesia; su condición de divorciada no le permitiría ni mucho menos rehacer su vida dentro de la doctrina católica. Según corrobora un experto en derecho canónico, “un divorcio y posterior matrimonio civil la pondría de cara a la Iglesia en situación de concubinato, lo cual le impediría, por ejemplo, recibir la comunión. Para la doctrina católica, el matrimonio sigue siendo un sacramento indisoluble y, por tanto, no se puede romper”.
Así las cosas, y en su opinión, la única salida que le queda a la duquesa de Lugo para rehacer su vida es la nulidad matrimonial. Todos los especialistas en derecho canónico consultados por La Otra Crónica están convencidos de que, tarde o temprano, lo harán.
El único precedente hasta la fecha de nulidad matrimonial de un miembro de una monarquía católica es el de Carolina de Mónaco y Philippe Junot. El Papa tardó nada menos que 12 años en aprobarla. El Pontífice estaba obligado a dar ejemplo y no podía en un caso tan mediático como el de Carolina dar imagen de que las nulidades son algo baldío. Algo que aún se contemplaría con mayor cautela en la Infanta Elena, ya que España es uno de los países con mayor raigambre católica.
El trato al que han llegado — siempre marcado por la armonía, recalcan — es similar al de cualquier otro matrimonio que se hubiera divorciado de mutuo acuerdo, con el mismo convenio regulador en las visitas a los niños y lo concerniente a la pensión que Jaime de Marichalar deberá pasarle a la Infanta en concepto de manutención.
Todo a pesar de las informaciones vertidas estos días, encaminadas a intoxicar un proceso legal ya delicado de por sí. Han querido pintar a un duque ambicioso, ansioso por preservar un título que hasta ahora ostentaba sólo como consorte. Dijeron que Marichalar se ha resistido a volver a ser un ciudadano corriente, que pretendía quedar bajo el paraguas de la Casa Real. Bajo el grueso trazo de sus enemigos, Jaime hasta pretendía conservar la Tarjeta Oro de Iberia.

[...] Geisy

A Tribuna, Piracicaba, 12 de novembro de 2009

[...] Geisy

Pe. Otto Dana*

Toda vez que leio sobre ou revejo a cena do inacreditável ato de selvageria física e intelecutal praticado pelos troglodistas da Uniban contra a nada discreta aluna Geisy Arruda, começo a cantarolar baixinho a toada do Chico: “Joga pedra na Geni / joga [imundície] na Geni / Ela é feita pra apanhar / Ela é boa de cuspir / Ela [se entrega] pra qualquer um / maldita Geni”. Diferente do Chico Buarque, eu jogaria, com todo prazer, baldes de [imundície] nos 700 alunos que, feitos animais no cio, quase lincharam e estupraram a desabrida colega de [pernas] à mostra. E atiraria num tanque transbordando de [imundície] a reitoria obscurantista da universidade que expulsou a vítima, sem chance de defesa.
O mundo está mesmo de cabeça pra baixo. Onde está a modernosa juventude liberada, desreprimida sexualmente, a juventude do motel, do “ficar”, do sexo sem culpa? Fosse numa universidade da Terceira Idade, que vá! Seria até hilário a veiarada se arrastando atrás de duas [pernas] roliças, brandindo bengalas e gritando imprecações e pragas contra a atrevida. Mas, uma universidade paulista, em pleno século 21, oferecer um espetáculo de barbárie medieval como esse do dia 22 de outubro, agravado agora pela “defaecatio maxima” (pergunte a um padre dos antigos o que é isso!) produzida pela reitoria, expulsando a garota, é de fechar todas as braguilhas para recesso.
Essa universidade, com certeza, não estuda a Inquisição. Por isso, a atualiza em pleno 2009. Só faltou isqueiro para acender a fogueira e fazer churrasquinho das fogosas [pernas] de Geisy. O anacronismo das razões invocadas pela Reitoria para expulsar a menina é estarrecedor e fascistóide: “O desrespeito à dignidade acadêmica e à moralidade.” A estudante “tem uma postura incompatível com o ambiente da universidade, pois sempre utiliza roupas curtas e decotes e tinha atitudes insinuantes.” Benza Deus! Isso é discurso de Madre Superiora, expulsando uma noviça do convento.
Que moralismo bastardo o dessa meninada e dos seus edu(castra)dores. Libido reprimida? Paranóia coletiva? Eros em chamas? Não dá para entender. Apenas duas [pernas] expostas abaixo de um vestidinho vermelho, nem tão curto assim.
*OTTO DANA é pároco da Igreja Sant’Ana em Rio Claro.

Rumo a Roma

Folha de S. Paulo, segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Rumo a Roma

Mônica Bergamo

O bispo dom Fernando Panico, de Crato (CE), que lidera os pedidos ao papa Bento 16 para que o padre Cícero seja reabilitado, pediu à Companhia das Letras um exemplar do livro Padre Cícero — Poder, Fé e Guerra no Sertão, biografia escrita por Lira Neto que será lançada hoje. Vai enviá-lo ao santo padre para engrossar o dossiê pela reabilitação do religioso brasileiro.

Motorista não sabe explicar como sobreviveu

Folha de S. Paulo, segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Motorista não sabe explicar como sobreviveu

O motorista Reginaldo Aparecido Pereira, 40, ainda não sabe explicar como conseguiu sobreviver ao acidente na sexta-feira passada provocado pela queda de vigas do Rodoanel na rodovia Régis Bittencourt.
De acordo com Anélia Aparecida Elviro Pereira, 59, seu filho relatou que dirigia lentamente, por causa do trânsito, quando uma viga atingiu a carroceria de seu caminhão. Ele, então, ouviu um estrondo. A porta se abriu sozinha e Pereira foi jogado para fora do caminhão. Logo depois, outra viga atingiu em cheio a cabine do veículo. O caminhão ficou destruído.
Segundo Anélia, o motorista disse que não abriu a porta nem se jogou do caminhão, como haviam afirmado inicialmente alguns parentes e testemunhas do acidente. “O Reginaldo não sabe como foi jogado para fora. Ele disse que foi a mão de Nossa Senhora [Aparecida] que o tirou de lá”, afirmou.
No acidente, o motorista fraturou três costelas e levou alguns pontos na cabeça. Ele ontem saiu da UTI e pode deixar o hospital ainda hoje.
Segundo Anélia, seu filho é católico fervoroso — devoto de Nossa Senhora Aparecida — e dirige caminhão há 20 anos.

Melhores da Igreja

O Globo, terça-feira, 17 de novembro de 2009

Gente Boa / Joaquim Ferreira dos Santos


Melhores da Igreja

O Conselho de Cultura da Arquidiocese do Rio de Janeiro escolheu ontem os premiados de 2009: Eike Batista, o vice José Alencar, Roberto Carlos, Vik Muniz e Fernanda Montenegro. O homenageado post-mortem é Dom Helder. Em uma semana, é o segundo prêmio para Eike.

Voltando a um tema

Folha de S. Paulo, terça-feira, 17 de novembro de 2009

Voltando a um tema

Carlos Heitor Cony

RIO DE JANEIRO — O tema talvez esteja superado. Durante semanas, na seção das cartas dos leitores, discutiu-se a retirada dos crucifixos das salas de aulas dos colégios públicos, bem como dos tribunais e de outras repartições do Estado. O argumento principal, lembrado por todos os que defendiam a retirada, foi o constrangimento daqueles que, professando outras religiões ou não professando religião nenhuma, são obrigados a conviver com o símbolo maior de outra religião, não importa que seja a religião da maioria.
O argumento procede, uma vez que respeita o mesmo crucifixo nas salas e dependências de escolas e instituições cristãs, tal como nas sinagogas e instituições judaicas é natural o uso de símbolos como a estrela de Davi e a menorá — que, por sinal, é usada também em templos cristãos. O Estado é leigo, mas é essencialmente democrático.
Até aqui, estou falando do assunto que ocupou o noticiário há pouco. Tudo bem, acho que a discussão valeu a pena. Temo, porém, que ela seja estendida ao Cristo Redentor do nosso Corcovado. Não se trata exatamente de um símbolo religioso, mas de um monumento que se instalou numa paisagem que não permitiria, por exemplo, um crucifixo, nem mesmo uma simples cruz.
É apenas um gigantesco homem de braços abertos sobre a Guanabara, num gesto de quem acolhe, protege e abraça. Não constrange o praticante de outros cultos. Quando o cardeal Leme pensou na estátua, recusou propostas de um Cristo Rei, um rei no trono do mundo. Preferiu o gesto largo de um homem colossal, abrigando outros.

Canonização de João Paulo II levará anos

O Estado de S. Paulo, quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Canonização de João Paulo II levará anos

Gilles Lapouge

João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005. No dia seguinte, na Praça de São Pedro, a multidão clamou: “Santo já!”. Antes que um processo de beatificação seja aberto, a regra canônica impõe prazo de cinco anos. Mas João Paulo II já havia infringido essa regra em favor de Madre Teresa de Calcutá. Bento XVI decidiu seguir seu exemplo e os trâmites começaram em 28 de junho de 2005.
Anteontem, concluiu-se uma etapa crucial. A Comissão da Congregação dos Santos, encarregada de se pronunciar a respeito das “virtudes heroicas” de João Paulo II, votou. Foi divulgado que a comissão dera resposta definitiva e unânime. A votação havia sido precedida por uma pesquisa (chamada positio) dirigida pelo “postulador”, Monsenhor Slawomir Oder, um polonês.
Para proceder à beatificação, é necessário o reconhecimento de um milagre. Entre várias hipóteses, Roma escolheu a da religiosa francesa Irmã Marie Simon Pierre, da congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas, que foi curada do mal de Parkinson. “Minhas irmãs de todas as comunidades oraram pela intercessão de João Paulo II. Dois meses depois da morte do papa, às 4h30, acordei maravilhada. Meu corpo não estava mais dolorido.” Um neurologista examinou a irmã: os sinais da doença haviam desaparecido.
Para a canonização, será preciso que outro “milagre” ocorra após a beatificação. A partir daí, o processo continuará por anos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Medalha marcará os 350 anos de mosteiro

O Estado de S. Paulo, quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Medalha marcará os 350 anos de mosteiro

SOROCABA — A Casa da Moeda vai cunhar uma medalha nacional para marcar os 350 anos do Mosteiro de São Bento, em Sorocaba, interior paulista, que serão comemorados em abril de 2010. O mosteiro foi construído em 1660, seis anos após a fundação da vila, e a cidade formou-se em volta do edifício. É provavelmente o único mosteiro beneditino do País a conservar o prédio original, com grossas paredes de taipa. Outros mais antigos, como os de São Paulo, Salvador e Olinda, foram substancialmente modificados por reformas e novas edificações.

Crucifixo

Folha de S. Paulo, domingo, 8 de novembro de 2009

Crucifixo


■ Desde quando o direito à liberdade religiosa de uma única pessoa deve se sobrepor à maioria absoluta de uma população? Desde quando um símbolo inerte na parede pode influir na opção religi-osa de uma pessoa convicta de suas crenças e valores? Só posso aceitar que essa pessoa que proces-sou o Estado italiano somente o fez para tirar proveito financeiro de uma lei esdrúxula e incoerente para essa situação em particular. — Edson L. Gouvea, Santa Bárbara D’Oeste, SP
■ Parabenizo o dr. Ives Gandra da Silva Martins pelo magnífico artigo A ditadura do laicismo (Tendências/Debates, 7/11). O Estado é laico, mas o povo é religioso — e isso é evidente, óbvio. O pior de tudo é que esse laicismo é discriminatório, acentuadamente anticatólico. Todos podem exigir o que desejam, menos os católicos. Hoje querem liberdade para que todos falem, inclusive para profanar vergonhosamente as coisas mais sagradas da fé católica. Mas a Igreja Católica é a úni-ca que não pode falar. — Felipe Aquino, Lorena, SP

É hostil ao cristianismo a decisão da Corte Europeia

Folha de S. Paulo, sábado, 7 de novembro de 2009

É hostil ao cristianismo a decisão da Corte Europeia
que condenou crucifixo em escolas italianas?
SIM
A ditadura do laicismo



Uma única senhora — que, certamente, no dia de comemoração do nascimento de Cristo, ofer-tará a seus filhos e familiares presentes natalinos — e a Corte Europeia de Direitos Humanos, cons-tituída de juízes não italianos — e que também, em homenagem ao Natal, não funcionará no dia 25 de dezembro —, impuseram à nação italiana, berço do cristianismo universal, contra a opinião de dezenas de milhões de pessoas que lá vivem, a retirada dos crucifixos de suas escolas públicas.
Os próprios juízes daquela corte, que decidiram contra a presença dos crucifixos — símbolo integrante da cultura da esmagadora maioria dos cidadãos italianos —, certamente também festejarão as festas natalinas, presentearão familiares e amigos e comemorarão a data de confraternização mun-dial por excelência, talvez a mais importante para a difusão da paz e da fraternidade entre os povos.
A contradição hipócrita entre a eliminação dos crucifixos e a comemoração do Natal — signos que lembram a morte e o nascimento de Jesus Cristo — é evidente, demonstrando a falta de razoabi-lidade da decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos, por impor aos italianos a vontade de uma única pessoa.
Não cogitou, entretanto, de instituir a proibição dos feriados natalinos a todos os países da Eu-ropa.
No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça, em resolução tomada por 12 votos e uma abstenção, deliberou que, nos tribunais, caberá a cada magistrado decidir, de acordo com suas convicções, a manutenção ou não do crucifixo na sala de julgamentos. E uma tentativa do Ministério Público de retirar os crucifixos desses recintos foi rejeitada pelo Poder Judiciário.
Se a Turquia vier a ingressar na União Europeia — já estando avançadas as tratativas nesse sentido —, certamente a Corte Europeia não terá coragem de proibir, diante de possíveis reações “talebanísticas”, os símbolos da cultura e da crença islâmica nas sessões de julgamento.
Os valores do cristianismo sempre incomodaram. Embora sem a virulência dos tempos dos mártires do coliseu, a reação dos que querem impor sua maneira de ser é a mesma.
Trata-se de uma visão deturpada do Estado laico. Este não é um Estado sem Deus, mas um Es-tado em que a liberdade de pensar é plena e não pode reputar-se ameaçada pelo respeito às tradições do povo e do país. Numa democracia, é a maioria que deve decidir os seus destinos. E a maioria acredita em Deus.

Governo manterá crucifixo na escola

O Estado de S. Paulo, sábado, 7 de novembro de 2009

Governo manterá crucifixo na escola

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse que a decisão do Tribunal de Estrasburgo que determinou a retirada de crucifixos das salas de aula não impedirá que os símbolos continuem nas escolas da Itália porque ela não é obrigatória.
Sobre o Tribunal de Direitos Humanos de Estrasburgo, o premiê disse: “É só uma comissão do Conselho Europeu no qual participam cerca de 40 países, entre os quais estão Belarus e outros que não compõem a União Europeia.” “Esta é uma decisão não vinculativa, sem condições de coibir a presença dos crucifixos nas salas de aula de nosso país”, completou Berlusconi, após a reunião do Conselho de Ministros.
Além de classificar a decisão de inaceitável, o presidente do Conselho referiu-se à presença do símbolo católico em outros setores. “Oito países da Europa têm a cruz em sua bandeira. Então, o que isso significa? Que essas bandeiras devem ser alteradas porque nesses países há estrangeiros que ganharam cidadania?”, questionou.
Berlusconi lembrou que o recurso já foi decidido no Conselho de Ministros e a questão será agora levada à Comissão Central da UE. “Não acredito que haja necessidade de plebiscito sobre uma decisão absolutamente não respeitosa com a realidade”, disse. “Quem caminha por qualquer cidade da Itália não pode fazê-lo sem se deparar a cada 300 metros, em qualquer direção, com o símbolo, muito presente nas raízes e nas tradições cristãs. Penso que até mesmo um ateu pode tranquilamente reconhecer o fato de que o crucifixo está muito ligado a nossa história”, ressaltou.
A Itália confirmou também que vai recorrer da sentença emitida pela Corte Europeia de Direitos Humanos na última terça-feira, que condenou o país a pagar uma indenização de 5 mil à cidadã itali-ana de origem finlandesa Soile Lautsi.
A decisão da Corte tem gerado críticas da Igreja Católica. O cardeal de Cracóvia, na Polônia, e ex-secretário pessoal do papa João Paulo II, Stanislaw Dsiwisz, classificou a sentença de “incompre-ensível” e disse que ela suscita “preocupações para o futuro da liberdade religiosa na Europa”.

Un primer informe sobre la Legión, en manos del Papa

Mundo, lunes, 9 de noviembre de 2009El

Un primer informe sobre la Legión, en manos del Papa

Roma — Los visitadores nombrados por la Santa Sede para realizar una investigación en las instituciones y centros de los Legionarios de Cristo (LC) y del Regnum Christi (RC) fueron convocados a Roma, a finales del mes de octubre, donde presentaron a Benedicto XVI un primer informe sobre los resultados de su investigación.

Según la información facilitada por sacerdotes legionarios que aún continúan dentro de la congregación religiosa, pero que disienten de la actitud de "secretismo" que están manteniendo los responsables de la LC, la visita apostólica está prácticamente concluida.

No obstante, los visitadores siguen trabajando en algunos centros que quedan pendientes, como en el caso de España, y porque todavía son muchas las personas, sobre todo laicos y consagrados del RC, que han solicitado ser recibidos por los visitadores y darles su testimonio.

En fuentes cercanas a uno de los visitadores, ha podido confirmar este encuentro: "fuimos llamados a Roma con urgencia", dijo uno de ellos, quien precisó que las acusaciones de pederastia contra el fundador de la LC, Marcial Maciel, prácticamente no se han investigado.

El motivo es que la Santa Sede dispone ya, desde hace años, de un importante dossier al respecto, que llevó a la condena de Maciel en el año 2005, y sólo se están recibiendo ahora los testimonios de víctimas o afectados que han solicitado entrevistarse con alguno de los visitadores.

El Papa, según las mismas fuentes, "tiene ya muy clara la situación de la Legión de Cristo y las acusaciones contra el fundador; en lo que estamos profundizando, a petición de la Santa Sede es en el cumplimiento de la supresión del cuarto voto o de caridad — el no hablar mal o denunciar a los superiores — ordenada por Roma".

Desconfianza y disensiones

La situación que se vive internamente en los centros legionarios y del Regnum Chisti ha pasado del desconcierto a la de desconfianza por la falta de información, a la angustia de muchos sacerdotes y consagrados del RC por el futuro, y a los abandonos de sacerdotes y miembros laicos.

Un sacerdote legionario, que ocupa un importante puesto en la LC y que sigue dentro a la espera de la decisión de la Santa Sede cuando finalice la visita apostólica, ha resumido la situación: "En la LC y el RC existen en estos momentos tres tipos de actitudes: los que siguen pensando que todo es falso y es una prueba más que nos envía Cristo; los que han abandonado y se han salido, y los que vivimos una tremenda frustración por el secretismo de nuestros superiores y que estamos esperando para tomar una decisión a lo que decida el Papa y si se convoca un Capítulo General".

"Todo lo que se ha venido diciendo, es cierto -sostiene este sacerdote-, y se conocía a nivel de algunos superiores y de la Santa Sede desde hace por lo menos más de veinte años según ha reconocido el propio Vicario General, Luis Garza, en sendas conferencias internas pronunciadas este verano".

"Es una situación insostenible porque cuando preguntas a tu superior sobre algo concreto, o no te responde o te contesta ‘pues es Ud. el primero que me plantea esto’".

Para este legionario, y que han corroborado otros miembros de la LC que han pedido incardinarse en otras diócesis, entre ellas las de Madrid, es que la "desconfianza" es absoluta en los centros legionarios, "no te puedes fiar ni hablar de estos temas con el que tienes al lado, bien porque te dice que no quiere saber nada o bien porque minutos después ha ido al superior a contárselo".

Esta situación se está planteando también en los centros del Regnum Christi y entre las consagradas, aunque la posibilidad de poder acceder a Internet — en los centros legionarios el acceso a Internet o al correo electrónico está absolutamente controlado y determinadas páginas críticas o que informan sobre esta visita apostólica censuradas — y a más información les permiten seguir con mayor facilidad lo que está ocurriendo.

El desengaño, el cuestionamiento de la propia fe en algunos casos y la imposibilidad muchas veces de encontrar acogida o apoyo en el entorno cercano, han llevado a un grupo de laicos del RC a crear una red de acogida, en casas particulares, para aquellos miembros y consagradas del RC que necesiten "reflexionar sin presiones externas" sobre su futuro de permanencia o no en la RC.

Transparencia

También, y ante las denuncias sobre algunos casos de abusos sexuales en los colegios legionarios, un grupo de padres cuyos hijos continúan sus estudios en escuelas legionarias, ha constituido en México la asociación Transparencia Legionaria con el objetivo de unir a los padres de familia y reclamar transparencia en dichas escuelas.

Este grupo ha enviado su petición de "transparencia" a Benedicto XVI, los visitadores apostólicos, los directores de las escuelas, los superiores de la Legión de Cristo y al Grupo Integer — institución que controla toda la financiación de la Legión, en todo el mundo, mediante distintas sociedades — exigiendo "una respuesta oficial, pública y rápida" a tres cuestiones.

Reporte mensual de ingresos y gastos en las escuelas, para conocer dónde va a parar el dinero que invierten en la educación de sus hijos; declaración de principios de la escuela, sobre si su objetivo es educar o "tener un semillero de futuros sacerdotes o miembros del Regnum Christi" y el curriculum de quienes educan a sus hijos, y cómo y por qué son contratados.

Santa Sede publica Constitución Apostólica que regula paso de anglicanos a la Iglesia

ACI, lunes, 9 de noviembre de 2009

Santa Sede publica Constitución Apostólica

que regula paso de anglicanos a la Iglesia

Vaticano — La Congregación para la Doctrina de la Fe dio hoy a conocer la Constitución Apostólica Anglicanorum coetibus, sobre la institución de Ordinariatos Personales para los anglicanos que entran en plena comunión con la Iglesia Católica. En el comunicado se precisa, además, que la disciplina sobre el celibato sacerdotal no ha variado en modo alguno.

La mencionada Constitución Apostólica y las Normas Complementarias están fechadas el 4 de noviembre, festividad de San Carlos Borromeo, y firmados por el Cardenal William Joseph Levada y el Arzobispo Luis F. Ladaria, S.I, respectivamente Prefecto y Secretario de la Congregación para la Doctrina de la Fe.

El texto explica que "la Constitución Apostólica que se publica hoy introduce una estructura canónica que facilita esa reunión corporativa mediante la institución de Ordinariatos Personales que permitirán a esos grupos entrar en comunión plena con la Iglesia Católica, conservando al mismo tiempo elementos específicos del patrimonio espiritual y litúrgico anglicano. Las Normas Complementarias servirán para la correcta aplicación del procedimiento".

Seguidamente señala que "esta Constitución Apostólica abre un nuevo camino para la promoción de la unidad de los cristianos, reconociendo al mismo tiempo la legítima diversidad en la expresión de nuestra fe común. No se trata de una iniciativa que haya tenido origen en la Santa Sede, sino de una respuesta generosa por parte del Santo Padre a la aspiración legítima de esos grupos anglicanos. La institución de esta nueva estructura se sitúa en plena armonía con el compromiso para el diálogo ecuménico, que sigue siendo prioritario para la Iglesia Católica".

Asimismo, el comunicado precisa que "la posibilidad prevista en la Constitución Apostólica de la presencia de algunos clérigos casados en los Ordinariatos Personales no significa en modo alguno un cambio en la disciplina de la Iglesia acerca del celibato sacerdotal que, como afirma el Concilio Vaticano II es signo y al mismo tiempo estímulo de la caridad pastoral y anuncia de forma resplandeciente el reino de Dios".

La Constitución consta de trece disposiciones relativas a la formación de los Ordinariatos que gozan, según afirma el párrafo 3 del primer apartado, "de personalidad jurídica pública y son asimilables jurídicamente a una diócesis"; a la potestad del Ordinario "ejercida de forma conjunta con la del obispo diocesano local en los casos previstos por las Normas Complementarias"; a los candidatos al Orden Sacramental; a la erección, con la aprobación de la Santa Sede, de nuevos Institutos de Vida Consagrada y Sociedades de Vida Apostólica, así como de parroquias; a la visita ad limina del Ordinario, entre otros temas

Las Normas Complementarias, concluye el comunicado, tratan de la dependencia de la Santa Sede; las relaciones con las Conferencias Episcopales y los obispos diocesanos; el Ordinario; los fieles del Ordinariato; el clero; los obispos que eran anglicanos; el Consejo de gobierno; el Consejo pastoral y las parroquias personales.