No discurso de abertura da 12ª Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos — que reúne 253 religiosos do mundo inteiro —, em Roma, o papa Bento 16 alertou para a perda da influência do cristianismo em países que, em outros tempos, foram “ricos em fé e vocações”.
O pontífice disse que a “falta de Deus” na cultura moderna resulta em uma sociedade mais confusa e dividida, levando nações a perderem a sua identidade. “Há quem, ao decidir que Deus está morto, se declare ‘deus’ e dono absoluto do mundo.”
A missa de inauguração foi celebrada na basílica de São Paulo, ontem de manhã, mas as atividades começam hoje e seguem até o dia 26, com o tema A palavra de Deus na vida e na missão da igreja.
Segundo o documento sobre o qual o sínodo trabalha, a igreja está preocupada com o desconhecimento da Bíblia por parte dos fiéis, o que pode levar a interpretações “fundamentalistas” ou equivocadas. Um dos objetivos será decidir como corrigir esse desconhecimento.
A assembléia não terá participação de bispos chineses, já que a Santa Sé e Pequim não chegaram a um acordo para que eles pudessem sair do país. Mas estarão presentes o cardeal arcebispo de Hong Kong, Joseph Zen Ze-kium, e o bispo de Macau, José Lai Hung-Seng. Ambas são Regiões Administrativas Especiais da China.
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