sexta-feira, 3 de outubro de 2008

CNBB defende punição de torturadores

Christiane Samarco

A CNBB quer a abertura dos arquivos do regime militar e a punição dos torturadores que atuaram a serviço da ditadura. Foi o que defendeu o presidente da CNBB, d. Geraldo Lyrio Rocha, com o alerta de que “perdão não é sinônimo de impunidade”, e a defesa da tese de que “a abertura dos arquivos poderá elucidar e trazer a lume uma página dolorosa da história”.

D. Geraldo recebeu ontem, na sede da Conferência em Brasília, a ‘caravana da anistia”. Por iniciativa da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça, a CNBB foi escolhida como sede de uma sessão especial de julgamento em que foram apreciados 13 requerimentos de anistia política nos quais se pede indenização para religiosos e militantes ligados à Igreja que sofreram perseguição e tortura durante o regime militar.

“Temos que perdoar, porque sem perdão não há reconciliação e sem reconciliação não há paz. Mas impunidade, não”, pregou dom Geraldo.

Nenhum comentário: